9 de março de 2011

Pelo nosso convívio, não preciso dizer que a casa é sua...


Sobre o Autor



Ozzi, é assim que o Poeta Ozzi Cândido sempre fora chamado, desde criança.
Uma abreviação de Ozzéas, seu nome por registro, protocolo.
Ozzi era um nome infantil, doce e carinhoso para um menino quieto, arredio, simples, atento... Por natureza ou imposição.
Adotou o nome ‘Ozzi’ tanto para assinar seus escritos como para ser chamado por entes queridos devido às lembranças raras dos momentos doces e inocentes que sente ao ser chamado.
Jovem, atualmente com 24 anos e Pernambucano, viveu sua infância no campo, com seus avós e tios-irmãos (filhos de seus avós que foram criados juntos pela semelhança de idade).


                                                                    ***
Devido à ausência de pais, criou-se um menino solitário, tímido, criativo... O que deu asas e ímpeto a arte que residia em suas entranhas, um suspiro de alma, que foi descoberto logo assim que ele chegou à adolescência.
Devido à educação rigorosa e um tanto restrita, cresceu um menino amputado de infância (na prática) e rodeado de livros e filmes infantis... Criava seu próprio universo e lá nomeava cada ser e os pintava das cores que deseja... Provavelmente as cores mais exóticas e loucas. Vivia bem mais dentro de suas coisas inventadas do que em seu mundo real. Um verdadeiro paralelo dançante. Com preferência por tudo que se revelava menor e diferente.




Assim se define a escrita de Ozzi, (Poeta pós-modernista e contemporâneo) exótica, hermética tratando-se de mergulho, simples e psicológica, fora da realidade social e humana, não por não possuir humanidade nas entrelinhas, e sim, por ser de uma singeleza e sensibilidade que, para se ler o que o Poeta escreve precisa-se de preparação emocional, como por exemplo, encharcar-se de vida e permissão para exercer a vida, ou do contrário, fica-se indiferente e distante.
Em seu primeiro livro, como ele mesmo define escreve sobre tudo, um ‘tudo’ que habitamos todos nós, que nos compõe, uma verdadeira apologia a intenção humana... Um tudo que permanece no vácuo, porque até para ser vácuo é preciso que exista alguma coisa que forme o nada, o não ser.
Em suas pretensões mil, o Poeta deseja adentrar as portas da literatura tanto na escrita quanto na prática do ímpeto nacional e internacional.

Como cita em sua obra:
'(...) eu quero é ser, e não me importo, francamente, se o mundo
não possui suporte para tudo quanto necessito existir. '

Ele tenta transmitir o quanto a literatura lapida, nomeia, recria e acrescenta virtudes em caráter e beleza a personalidade do ser, além de protestar a favor de que cada pessoa deve ser vista com olho singular.

‘(...)Tenho só um projeto e sonho, dos subprojetos e sonhos que tenho, é este...
Ser, de fato, quem nasci pra ser.’


Fica-se, assim, como é obvio, o quanto o poeta faz apólogo a questão de estar atento ao que se é, ele acredita e até desmascara o fator que inibe e atropela o mundo como se, sua maior essência fosse, o tempo todo, algo totalmente diferente do que ele é a cada final de tarde, nos ‘enfins’...
Quem ousa-lhe desdizer?

Entrevista de Ozzi Cândido na Rádio Kalapalo do Japão


Um comentário:

lenice bernardo disse...

Ozzi, meu jovem escritor!!!!
Amei seus escritos, viu?
o "EU LÍRICO" a flor da pele mesmo!
valeu!!!
Deus lhe abençoe com inspiração sempre, viu?
bjão